HISTÓRIA DO SIGE SCHOLA
Tudo começa em 2014 com a minha primeira experiência como professor de uma escola estadual, na EEEP ALAN PINHO TABOSA, me deparei com uma quantidade exagerada de burocracia. O maior símbolo dessa problemática foi o diário, documento no qual se registra as infrequências dos alunos, as aulas e seus respectivos conteúdos. Para mim a principal problemática se dava por ter uma limitação cognitiva desde infância chamada Disgrafia, em inglês Dysgraphia. Esta desordem neurológica afeta aproximadamente 10% da população. A disgrafia é caracterizada pela incapacidade de escrever corretamente. Poderia ser descrito como uma dificuldade extrema com habilidades motoras finas. E toda a documentação e principalmente o diário era exigido pela CREDE 2, que fosse feito a mão. O que se tornou uma tarefa árdua, demorada e que fatalmente culminaria em fracasso. Chegando ao cúmulo de um dos diários ser refeito 10 vezes, sem êxito. Mas por último foi permitido o diário ser produzido digitalmente e impresso para assinatura e registro.
Graças ao trabalho árduo da professora de Biologia, Joyce Campelo tínhamos uma versão em EXCEL do diário. Feito de forma intuitiva e tentando reproduzir uma similaridade estética com o original. Ao mesmo tempo se discutia na escola sobre uma pesquisa que vinha sendo feita pelo professor Ubiratan. Muitos se mostraram resistentes a implantação do índice, por ele desenvolvido, o IDACIN, pela carga de trabalho extra que causaria.
No início de 2015 me vi com uma grande vontade de utilizar o IDACIN, mas por outro lado com o medo de não conseguir dar conta. Então vi um colega meu, Airton de Moura Ferreira, na época bolsista e agora professor de Matemática da escola, montar uma planilha para calcular o IDACIN.
Porém, percebi que ao tabular as informações para o cálculo do índice, tinha como observar as infrequências. Então fizemos uma conexão entre as planilhas que calculavam o IDACIN, e as pilhas EXCEL referentes aos diários. Muitos professores vendo nossa iniciativa, tiveram interesse em montar suas próprias planilhas, porém, ou não tinham conhecimento para tal, ou não disponham de tempo. Ainda no primeiro bimestre foi pedido para mostrarmos gráficos e tabelas para dar o feedback visual aos alunos de suas evoluções. O que fez com que muitos professores se desesperarem, por não ter como fazer isso. Porém, eu e o Airton de Moura Ferreira, modificamos as nossas planilhas para terem gráficos dinâmicos que iam modificando conforme os dados fossem sendo inseridos. E aí disponibilizarmos para os colegas. De repente, um número considerável dos professores começou a usar as planilhas. Mas observamos que em muitos dos computadores a planilha travava ou nem abria devido sua complexidade.
No segundo bimestre, ainda do ano de 2015, o professor da Base Técnica Helder Henrique Andrade de Sousa veio para a Escola. Ele percebeu a oportunidade da criação de um programa, Sistema de Gestão Escolar Schola (SIGE SCHOLA), que fizesse tudo o que já tínhamos feito. Porém que rodasse na intranet da Escola, onde os professores acessariam através de qualquer browser dentro da escola. Concomitantemente, nós três fizemos o IDACD por sentirmos a necessidade de avaliar o aluno aula-a-aula. Já o professor Francisco Milton desenvolveu o IDACINMOD. no mesmo ano. O que tornou problemática a adequação dos professores a tantas mudanças ao mesmo tempo. Aí que o sistema se mostrou ainda mais útil, já que a diferença dos índices é a sua forma de calcular as variáveis. Então agregamos relatórios desses diversos índices, que vinham com o valor para cada aluno e os gráficos para cada índice. Tornando possível essa inimaginável adequação.
Porém, nem tudo são rosas. A primeira versão do sistema foi desenvolvida em Hypertext Preprocessor, PHP, como o MariaDB como banco de dados. Muito ansiosos para ver em ação o que fazíamos, fomos construindo e aplicando na escola. Iam pedindo, a íamos fazendo. Porém muitas coisas deram dor de cabeça. A escola não dispunha de uma boa rede, o que fazia o sistema cair várias vezes. Primeiro colocamos um botão de envio, mas por muitas vezes os professores estavam preenchendo e a rede caia antes de enviar. Depois tentamos fazer que a cada campo preenchido o sistema salvasse a informação. Dessa vez foi o banco de dados que tinha muitas limitações. Mudamos o banco de dados para o PostgreSQL, mas o problema na verdade era limitações do PHP. Outro problema era a lentidão para exibição das aulas e provas cadastradas. No fim do segundo bimestre, no qual foi implantado o sistema, chegava-se a vários minutos carregando as informações.
Em seus estudos o Helder Henrique Andrade de Sousa conheceu uma linguagem de programação (Erlang) que era utilizada em meios de comunicação instantâneos, tinha capacidade de ser bem rápida e principalmente que pudesse ser gerida por poucas pessoas. O Erlang foi usado como back-end e o JavaScript como front-end mais rápido, gerando muitos dos relatórios que eram calculados e montados no navegador do usuário. Muitas melhorias foram sendo acrescentadas como a biblioteca, cálculos instantâneos de notas, relatórios etc.
Graças ao trabalho árduo da professora de Biologia, Joyce Campelo tínhamos uma versão em EXCEL do diário. Feito de forma intuitiva e tentando reproduzir uma similaridade estética com o original. Ao mesmo tempo se discutia na escola sobre uma pesquisa que vinha sendo feita pelo professor Ubiratan. Muitos se mostraram resistentes a implantação do índice, por ele desenvolvido, o IDACIN, pela carga de trabalho extra que causaria.
No início de 2015 me vi com uma grande vontade de utilizar o IDACIN, mas por outro lado com o medo de não conseguir dar conta. Então vi um colega meu, Airton de Moura Ferreira, na época bolsista e agora professor de Matemática da escola, montar uma planilha para calcular o IDACIN.
Porém, percebi que ao tabular as informações para o cálculo do índice, tinha como observar as infrequências. Então fizemos uma conexão entre as planilhas que calculavam o IDACIN, e as pilhas EXCEL referentes aos diários. Muitos professores vendo nossa iniciativa, tiveram interesse em montar suas próprias planilhas, porém, ou não tinham conhecimento para tal, ou não disponham de tempo. Ainda no primeiro bimestre foi pedido para mostrarmos gráficos e tabelas para dar o feedback visual aos alunos de suas evoluções. O que fez com que muitos professores se desesperarem, por não ter como fazer isso. Porém, eu e o Airton de Moura Ferreira, modificamos as nossas planilhas para terem gráficos dinâmicos que iam modificando conforme os dados fossem sendo inseridos. E aí disponibilizarmos para os colegas. De repente, um número considerável dos professores começou a usar as planilhas. Mas observamos que em muitos dos computadores a planilha travava ou nem abria devido sua complexidade.
No segundo bimestre, ainda do ano de 2015, o professor da Base Técnica Helder Henrique Andrade de Sousa veio para a Escola. Ele percebeu a oportunidade da criação de um programa, Sistema de Gestão Escolar Schola (SIGE SCHOLA), que fizesse tudo o que já tínhamos feito. Porém que rodasse na intranet da Escola, onde os professores acessariam através de qualquer browser dentro da escola. Concomitantemente, nós três fizemos o IDACD por sentirmos a necessidade de avaliar o aluno aula-a-aula. Já o professor Francisco Milton desenvolveu o IDACINMOD. no mesmo ano. O que tornou problemática a adequação dos professores a tantas mudanças ao mesmo tempo. Aí que o sistema se mostrou ainda mais útil, já que a diferença dos índices é a sua forma de calcular as variáveis. Então agregamos relatórios desses diversos índices, que vinham com o valor para cada aluno e os gráficos para cada índice. Tornando possível essa inimaginável adequação.
Porém, nem tudo são rosas. A primeira versão do sistema foi desenvolvida em Hypertext Preprocessor, PHP, como o MariaDB como banco de dados. Muito ansiosos para ver em ação o que fazíamos, fomos construindo e aplicando na escola. Iam pedindo, a íamos fazendo. Porém muitas coisas deram dor de cabeça. A escola não dispunha de uma boa rede, o que fazia o sistema cair várias vezes. Primeiro colocamos um botão de envio, mas por muitas vezes os professores estavam preenchendo e a rede caia antes de enviar. Depois tentamos fazer que a cada campo preenchido o sistema salvasse a informação. Dessa vez foi o banco de dados que tinha muitas limitações. Mudamos o banco de dados para o PostgreSQL, mas o problema na verdade era limitações do PHP. Outro problema era a lentidão para exibição das aulas e provas cadastradas. No fim do segundo bimestre, no qual foi implantado o sistema, chegava-se a vários minutos carregando as informações.
Em seus estudos o Helder Henrique Andrade de Sousa conheceu uma linguagem de programação (Erlang) que era utilizada em meios de comunicação instantâneos, tinha capacidade de ser bem rápida e principalmente que pudesse ser gerida por poucas pessoas. O Erlang foi usado como back-end e o JavaScript como front-end mais rápido, gerando muitos dos relatórios que eram calculados e montados no navegador do usuário. Muitas melhorias foram sendo acrescentadas como a biblioteca, cálculos instantâneos de notas, relatórios etc.
NASCIMENTO, A. V. S. O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR INSERIDO EM UM AMBIENTE QUE USA A APRENDIZAGEM COOPERATIVA COMO METODOLOGIA DE ENSINO: O "SIGE SCHOLA", 2017, 88p Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) - Licenciatura em Física, Universidade Federal do Ceará - UFC, Fortaleza, 2017
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